Melhores destinos na Ásia para viajar em 2025

9 minutos de leitura

Por que a Ásia é um continente imperdível para brasileiros?

A Ásia oferece custo-benefício atrativo, diversidade cultural e infraestrutura adaptada ao turismo internacional. Para brasileiros, a conversão cambial favorável, aliada a uma gastronomia acessível e a uma hospitalidade reconhecida, faz do continente uma escolha inteligente.

Vários países asiáticos não exigem visto para turismo de curta duração, facilitando o planejamento da viagem. Além disso, rotas aéreas estão cada vez mais integradas, permitindo itinerários combinados entre dois ou mais países em uma única viagem.

Outra vantagem importante está na variedade de experiências disponíveis em um mesmo continente: de metrópoles modernas a áreas de natureza preservada, passando por tradições milenares e centros religiosos.

Melhores destinos na Ásia para viajar

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Selecionamos os destinos asiáticos mais recomendados com base em critérios de atratividade turística, facilidade de acesso, segurança, receptividade ao público brasileiro e qualidade das experiências. Cada local traz características próprias que atendem a diferentes perfis de viajantes, desde quem busca gastronomia até quem prefere natureza ou cultura urbana.

Abaixo, apresentamos os destaques em blocos organizados por país, com foco em utilidade prática e clareza para a decisão de viagem.

1. Japão (Tóquio, Kyoto e Osaka)

Tóquio, Japão
Fotografia: Herman Haradzetskiy via Unsplash

O Japão combina modernidade com tradições preservadas. Em Tóquio, bairros como Shibuya e Asakusa conectam tendências e espiritualidade. Em Kyoto, o visitante encontra construções históricas como o Templo Kinkaku-ji e o Santuário Fushimi Inari.

Osaka se destaca pela comida de rua e pelo Castelo de Osaka, que representa bem a arquitetura local. Para brasileiros, o país oferece segurança, limpeza e um transporte público eficiente. As estações do ano são bem definidas, o que permite planejar a viagem conforme o clima desejado — como a temporada de cerejeiras em abril.

2. Tailândia (Bangkok, Chiang Mai, Phuket)

A Tailândia oferece uma combinação eficiente de cultura local, turismo urbano e praias acessíveis. Bangkok concentra templos como o Wat Arun e o Grande Palácio, além de mercados tradicionais e comércio intenso.

Chiang Mai é recomendada para quem busca templos budistas, feiras noturnas e paisagens de montanha. A cidade também se tornou referência em hospedagens com bom custo e passeios por vilarejos tradicionais.

Phuket atende ao turismo de lazer, com infraestrutura de hotéis e passeios de barco para ilhas vizinhas. As praias de águas calmas e serviços acessíveis tornam o destino atrativo para todos os perfis.

3. Vietnã (Hanói, Halong Bay, Hoi An)

O Vietnã oferece experiências autênticas com preços competitivos. Hanói é a capital cultural, com ruas movimentadas, mercados locais e construções de influência francesa. O Lago Hoan Kiem e o Templo da Literatura são paradas tradicionais.

Halong Bay, com suas formações calcárias e passeios de barco, é indicada para quem procura paisagens naturais com estrutura turística organizada. Cruzeiros noturnos são comuns e garantem boa relação entre conforto e valor.

Hoi An preserva o traçado arquitetônico de antigas rotas comerciais. O centro histórico é fechado para veículos à noite, o que proporciona caminhadas tranquilas por ruas iluminadas por lanternas e lojas de alfaiataria tradicional.

4. Indonésia (Bali, Gili Islands, Lombok)

A Indonésia se destaca pela natureza e pela cultura local bem definida. Bali lidera entre os destinos preferidos, com praias, templos e centros de bem-estar. Ubud, por exemplo, oferece acesso fácil a arrozais, apresentações culturais e hospedagens integradas à natureza.

As Ilhas Gili são uma opção tranquila, sem tráfego motorizado, com foco em praias, mergulho e pequenos vilarejos. Já Lombok é procurada por trilhas ao Monte Rinjani e praias de menor fluxo turístico.

O país conta com voos diretos de grandes hubs asiáticos e infraestrutura voltada para o turismo internacional, inclusive com opções de transporte acessível e hospedagens de diferentes padrões.

5. Filipinas (El Nido, Coron, Boracay)

As Filipinas são compostas por mais de 7 mil ilhas, com cenários costeiros que atraem viajantes que priorizam natureza e praias. El Nido, na ilha de Palawan, é conhecido por suas formações rochosas e águas transparentes, com passeios de barco entre lagoas e cavernas.

Coron oferece pontos de mergulho com naufrágios e recifes preservados. A cidade é simples, mas serve como base eficiente para roteiros marítimos. Já Boracay, após reestruturação ambiental, voltou a receber visitantes com controle de entrada e boas opções de hospedagem.

O idioma inglês é amplamente falado, e o clima tropical permite turismo o ano todo, com atenção especial ao período seco entre novembro e abril.

6. Coreia do Sul (Seul, Ilha Jeju)

Seul, Coréia do Sul
Fotografia: Ping Onganankun via Unsplash

Seul é um centro urbano moderno com integração entre tecnologia e herança cultural. Locais como o Palácio Gyeongbokgung, a vila Bukchon Hanok e o mercado de Namdaemun representam bem a diversidade da cidade.

A Ilha Jeju é uma alternativa com menor densidade populacional, ideal para quem busca áreas abertas, trilhas e pontos geológicos como a cratera Seongsan Ilchulbong. O prato local mais procurado é o porco preto grelhado, servido em diversos estabelecimentos da ilha.

O sistema de transporte do país é eficiente, com sinalização bilíngue e conectividade entre cidades por trem de alta velocidade, facilitando roteiros combinados.

7. Camboja (Siem Reap e Angkor Wat)

O principal atrativo do Camboja é o complexo de templos de Angkor Wat, em Siem Reap. A estrutura exige ao menos dois dias para visitação completa, com áreas acessíveis a pé ou de tuk-tuk. Os templos de Ta Prohm e Bayon também são pontos obrigatórios.

O país oferece custos baixos para alimentação, hospedagem e transporte. A moeda local, o riel cambojano, é amplamente aceita junto ao dólar americano.

Além da visita ao patrimônio arqueológico, muitos viajantes incluem passeios a vilas flutuantes e mercados locais. O idioma inglês é funcional nas áreas turísticas e os deslocamentos são fáceis a partir de Bangkok ou Hanói.

8. Índia (Jaipur, Nova Délhi, Goa)

A Índia apresenta diversidade regional, histórica e espiritual. Jaipur, conhecida como “Cidade Rosa”, se destaca pelos fortes, palácios e mercados locais. O Forte Amber e o Hawa Mahal estão entre os principais pontos de interesse.

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Nova Délhi oferece uma experiência intensa, com locais como o Qutb Minar, o Templo de Lótus e o Forte Vermelho. A cidade mistura construções históricas com avenidas modernas, com sistema de metrô funcional.

Goa é conhecida pelas praias e influência portuguesa. A região atrai tanto quem busca tranquilidade quanto quem procura vida noturna. A culinária local é baseada em frutos do mar e temperos intensos.

9. Nepal (Katmandu e trilhas no Himalaia)

O Nepal combina tradição religiosa com atrações de montanha. Katmandu reúne templos, praças e mercados históricos. A Praça Durbar e o Templo Swayambhunath são pontos centrais no roteiro urbano.

As trilhas na região do Himalaia atraem praticantes de trekking de diversos níveis. Roteiros como o Annapurna Base Camp e o circuito de Poon Hill são procurados por quem busca caminhadas com paisagens de altitude.

Os custos são acessíveis, e há opções de hospedagem adaptadas ao clima e ao estilo dos visitantes. Guias locais são amplamente disponíveis, muitos com formação multilíngue.

10. Singapura (Marina Bay, Gardens by the Bay)

Singapura é um destino compacto e moderno, com foco em organização urbana e tecnologia. Marina Bay reúne atrações como o SkyPark, shoppings e espaços culturais. A região é bem sinalizada e fácil de circular a pé.

Gardens by the Bay reúne jardins temáticos, estruturas metálicas com vegetação suspensa e estufas climatizadas. É uma atração contínua, com atividades diurnas e noturnas.

O sistema de transporte público é eficiente, com metrô cobrindo todas as áreas turísticas. A cidade é uma boa porta de entrada para quem deseja combinar o país com Malásia, Tailândia ou Indonésia.

11. Malásia (Kuala Lumpur, Penang, Langkawi)

A Malásia combina diversidade cultural com boa infraestrutura turística. Kuala Lumpur, a capital, apresenta arranha-céus modernos como as Torres Petronas, mercados tradicionais e bairros multiculturais como Chinatown e Little India.

Penang é reconhecida pela culinária de rua e pelo centro histórico de George Town, declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Os murais urbanos e os cafés locais tornam a cidade agradável para caminhadas.

Langkawi, arquipélago no noroeste do país, oferece praias tranquilas, trilhas e passeios de teleférico com vista panorâmica. A isenção de impostos para produtos selecionados é outro atrativo para quem deseja comprar eletrônicos e bebidas.

12. Turquia (Istambul, Capadócia, Pamukkale)

passeio de balão na Capadócia, Turquia
Fotografia: Yyzvic via Unsplash

A Turquia está posicionada entre Europa e Ásia, com forte influência histórica e religiosa. Istambul conecta mesquitas monumentais como a Azul e Hagia Sophia a mercados como o Grande Bazar, com fácil acesso por trem e ferry.

Capadócia é conhecida pelas formações rochosas e construções subterrâneas. Os voos de balão ao amanhecer são uma das atividades mais procuradas, com saídas regulares de Göreme. É possível adquirir pacotes para a Turquia em português antecipadamente.

Pamukkale apresenta piscinas termais naturais em terraços de calcário branco. O local pode ser visitado em meio período e combinado com a cidade de Hierápolis, de origem greco-romana.

Comparativo rápido: qual destino combina mais com seu perfil?

Escolher o destino certo depende do estilo de viagem e do tempo disponível. Para facilitar a decisão, veja abaixo as indicações conforme objetivos específicos:

  • Cultura e história: Japão, Vietnã, Índia, Turquia
  • Natureza e trilhas: Nepal, Indonésia, Filipinas
  • Praias e relaxamento: Tailândia, Malásia, Camboja
  • Alta conectividade urbana: Singapura, Coreia do Sul, Japão
  • Roteiro econômico: Vietnã, Camboja, Nepal

Se o objetivo for combinar dois ou mais países, as rotas mais populares incluem Tailândia + Vietnã + Camboja ou Singapura + Malásia + Indonésia, com boa logística e opções de voos internos acessíveis.

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Melhor época para viajar para a Ásia

A melhor época depende da região escolhida. No Sudeste Asiático, o período seco vai de novembro a março, com menos chuvas e temperaturas mais agradáveis. Isso se aplica a países como Tailândia, Vietnã, Camboja, Filipinas e Indonésia.

No Japão e na Coreia do Sul, a primavera (março a maio) e o outono (setembro a novembro) oferecem clima ameno e paisagens marcantes, como as cerejeiras em flor ou as folhas avermelhadas.

Na Índia e no Nepal, a estação seca também ocorre entre outubro e março. Evite os meses de monções, que vão de junho a setembro. Já na Turquia, abril a junho e setembro a outubro são os mais equilibrados em temperatura e fluxo turístico.

Dicas práticas para brasileiros na Ásia

Documentos, vistos e vacinas

Brasileiros têm isenção de visto para turismo de curta duração em diversos países asiáticos, como Tailândia, Indonésia, Filipinas, Malásia, Turquia e Coreia do Sul. Outros, como Vietnã, Japão e Índia, exigem visto, que pode ser eletrônico (e-visa) ou emitido por embaixada.

Verifique a necessidade de vacinas obrigatórias. A mais comum é a da febre amarela, exigida por países como Índia e Indonésia. Leve o Certificado Internacional de Vacinação emitido pela Anvisa.

Seguro viagem, apps úteis e moeda

O seguro viagem é altamente recomendado, inclusive em destinos com boa estrutura médica. Escolha um plano que cubra doenças tropicais, acidentes e perda de bagagem. Apps como Google Maps, Grab, Klook e XE Currency são úteis no dia a dia.

Leve dólares como moeda de apoio. A troca local é feita em casas de câmbio nos aeroportos ou centros urbanos. Muitos lugares aceitam cartões, mas o uso de dinheiro vivo ainda é comum em mercados e atrações menores.

Como montar um roteiro eficiente e econômico

Para montar um roteiro prático, defina o número de dias e selecione destinos próximos, com conexões aéreas acessíveis. Comece por um hub internacional — como Bangkok, Singapura ou Istambul — e siga por voos regionais.

Priorize países com transporte interno eficiente, como Japão (trem-bala), Coreia do Sul (metrô) ou Vietnã (ônibus e trem). Para roteiros de até 15 dias, o ideal é escolher dois ou três países vizinhos com perfis complementares.

Reserve hospedagens com antecedência, especialmente entre novembro e março. Use plataformas que ofereçam cancelamento gratuito para maior flexibilidade. Leve roupas leves, sapatos confortáveis e protetor solar, mesmo fora do verão.

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Um abraço e até a próxima!
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